Ouro Preto tem a sua importância, Tiradentes tem seu charme, mas hoje em dia é Diamantina que está conseguindo ter as duas coisas juntas. E muito mais.
Na verdade não tem nem muito jeito de ficar comparando lugares, pois cada um tem suas vantagens. Mas o fato é que Diamantina tem se destacado cada vez mais na nossa opinião.
Além do valor histórico e cultural, das atrações naturais fora da cidade e da região belíssima, é um lugar que tem uma identidade cultural forte, Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais.
E nada melhor do que um Festival de Gastronomia pra juntar tudo isso na panela, o que ocorreu no mês passado, pra deixar a cidade mais gostosa ainda.
Catedral imponente |
3 horas e meia de viagem |
Beco da Tecla |
Na primeira noite o CASAL foi ao "Gringos", mistura interessante de bar - café - restaurante, bem ao lado da catedral:
O nome do bar é por conta do dono, o finlândês Olli Olsonius, que não quer saber de trocar o calor humano do vale pelo seu país gelado nunca mais. O estilo do cardápio é bem interessante. Tem a maior carta de cervejas da cidade (mais de 60 tipos e de vários países) e comida no estilo mais alemão, digamos. Salsichões, defumados, molhos e acompanhamentos ideais pra harmonizar com o tanto de cerveja boa do cardápio.
Mas fomos direto para o menu do festival, começando com uma entrada deliciosa de duo de queijos do serro, com geléia de cebola roxa feita com cerveja Erdinger Urweisse:
O principal foi o "polpetone de carnes ao queijo emmental, tagliatelli ao molho de cerveja lager 1795, maçã verde e funcho", delicioso também. Leve e ao mesmo tempo com muito sabor:
E de sobremesa um bolo de chocolate belga com cerveja Paulistânia escura:
O menu completo saiu a R$49 por pessoa |
Dia seguinte, passeio na imperdível Gruta do Salitre, que tem até pé de jabuticaba produzindo:
Passada no Curralinho:
E banho na sossegada barragem:
Como ocorrem em todas as sextas feiras do ano, o melhor programa noturno é ir ao Mercado, onde são montadas barracas de comidas típicas e bebidas, espalham as mesas pelo centro e sempre tem atrações musicais. Desfrutar de um local com tanta história é um grande privilégio, e os momentos lá dentro permitem longas viagens no tempo.
Se uma extremidade da Estrada Real é o mar, a outra é o Mercado dos Tropeiros de Diamantina:
No antigo mercado dos Tropeiros, FEIJÃO TROPEIRO. |
Celso Moreira e Chico Amaral |
Beto Lopes e Wilson Lopes |
Sábado de manhã - também durante todo o ano - é dia de feira de pequenos produtores, mais uma vez no Mercado. Ótimo exemplo para outras cidades de como se aproveitar e valorizar um espaço público:
Broto de samambaia em conserva e pimentas de fazer chorar |
Fora do Mercado, simpático casal da roça ensinando os truques para acabar com o amargor do broto de samambaia. Sustento tirado da agricultura familiar |
As "sempre vivas" tomam conta do artesanato da região, uma mais linda do que a outra:
Na terceira noite, depois do show no Mercado, jantar em outro participante do festival, um lugar bem interessante no Beco da Tecla, a "Livraria Espaço B Café". Mesas entre livros:
Menu do festival com uma entrada muito bacana, feita com pães de queijo e recheios diferentes (carne de sol, linguiça, queijo e deliciosa pasta de taioba):
De principal, um ragu de rabada muito bom, que ainda vinha com uma belo e suculento pedaço de rabada, acompanhado de nhoque de mandioca com quiabos salteados:
E pra fechar a seção gastronomia, parada obrigatória nas bancas na beira da estrada na volta pra BH, pra comprar pimenta e fruta fresca do cerrado, como a mangaba, que muita gente nem sabe o que é (e o que tá perdendo):
A mangaba é a fruta menor. Faz um suco indescritível. |
Pra hospedar em Diamantina tem muita opção boa, mas se quiser ficar fora da cidade, em uma área de preservação ambiental e acesso fácil (próximo do Cruzeiro e Caminho dos Escravos - 10 minutos de carro do centro) a Pousada Diamond (http://www.pousadadiamond.com.br/) é imperdível:
Área pertencente à pousada |
Sair pra catar "sempre viva" e achar essa cachoeira e o arco-iris "lambendo" a serra foi um presente e tanto da natureza. |
Nossa Cacau deu super vontade de ir!! Já vou colocar na minha agenda do no que vem!! abraços e valeu!
ResponderExcluirÉ isso aí Roberta! Vocês vão adorar!
ResponderExcluirMuito bom msm cacauina, parabens, fiquei com muita vontade de visitar essa cidade!
ResponderExcluirQue bom que gostou, Angel! Agora só falta subir pro "Tejuco"! ABraço!
ResponderExcluirMaravilha Cacau! Bora armar uma "aventura gastronomica" em outras bandas também...
ResponderExcluirAbs,
Rafa Deslandes
Com certeza Rafael! Obrigado!
ResponderExcluirNobre Casal Gastrô, o que vcs fizeram foi judiação. Vcs retrataram (mais uma vez) nossa mineiridade de uma forma, que não dá pra ver sem sentir vontade de viver. Isso ai é o mapa da mina!!!
ResponderExcluirParabéns pelo gosto espetacular e simplicidade.
Grande abraço!
Bruno Santos.
Muito obrigado pelas palavas, Bruno! Parabéns é para essa nossa terra mesmo! ABração!
ResponderExcluirParabéns Amana,o blog está lindo! Delicioso de ler!Fiquei com vontade de conhecer Diamantina.
ResponderExcluirbeijos
Obrigada Fernanda!Bom demais saber que vc está curtindo nosso blog!
ResponderExcluirNão deixe de conhecer Diamantina, vc vai adorar!
beijos
Cacau,
ResponderExcluirParabéns pelo post.
Ótimo texto e belíssimas fotos.
Abraço,
César
Que bom que gostou, César!
ResponderExcluirO casal agradece!
Grande abraço!