quinta-feira, 19 de julho de 2012

VOLTAMOS!



Como bem disse o brilhante aventureiro Amyr Link: "O homem precisa viajar.  Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor."

Pra gastronomia então, viajar é obrigatório, em todos os sentidos.


E o CASAL GASTRÔ realizou um sonho, o de conhecer de perto algumas coisas muito importantes pra gastronomia, como a nossa raiz da cozinha portuguesa, as técnicas francesas , as farturas italianas e um monte de ingredientes e jeitos diferentes dos nossos. Mas ao mesmo tempo muita coisa parecida, o que é bem legal também.


Começamos no tão esperado bacalhau português, que veio fresco e na brasa:

As batatas portuguesas são espetaculares por si só.






Além do bacalhau, em Lisboa os frutos do mar estão muito presentes na alimentação e até na vitrine:
Idéia brilhante a de deixar à comida aos olhos dos futuros clientes.





Os embutidos e defumados, feitos nos "fumeiros", são bem tradicionais também:
O nosso chouriço (feito com sangue) lá se chama "nigrinha".



Os queijos também são muito especiais:


O famoso Serra da Estrela embrulhado no papel branco
(a técnica do nosso queijo minas é inspirada nesse
queijo, porém com o leite de vaca e não de ovelha).





De Lisboa pra Paris (a capital mundial da gastronomia), abrindo os trabalhos com o crepe de rua tradicional: 




Da rua, também vem o vinho e o queijo, a preço de lanche barato:




Até no café da manhã tem brie como se fosse muçarela:




E o pique nique melhor que almoço sai a 2,50 euros por pessoa:




Mas não se paga mais pela vista:



De noite, um jantar bacana completo (entrada, principal e sobremesa) pode sair por 40 reais (16 euros, com direito a escargot e por aí vai):




E o vinho da casa é barato, bacana e custa o preço da cerveja:




Além do escargot, uma das opções de entrada desse restaurante era essa salada com um delicioso peito de pato e patê de foie gras:




Mas uma passeio obrigatório em Paris é o "Louvre". Mas o "Louvre" das comidas, o supermercado "Le Grand Epicerie":









Olha o café do nosso sul de minas aí, no setor dos
melhores cafés do mundo






Outra loja espetacular é a "La Cure Gourmande", de doces:




Mesmo nos restaurantes mais simples e pequenos (os chamados bistrôs), se come muito bem, inclusive clássicos da culinária francesa:





Couq au vin





Boeuf bourguignon



Outra delícia tradicional francesa, simples e aconchegante, é a sopa de cebola (com torrada, queijo gruyere e mostarda dijon):



Sábado, é dia de feira, uma preciosidade:









Bom, é tanta foto (e causo) de comida que é melhor parar por aqui por enquanto. E olha que ainda estamos em Paris...

Bão apetit!!!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

RECEITA DO DIA

Receita desse mês da nossa coluna de gastronomia do Jornal das Lajes (Resende Costa-MG), que falou sobre os "donos do pomar" (clique aqui para ler:

LOMBO DE PANELA AO MOLHO DE MEXERICA

(Porção para 4 pessoas)

Ingredientes:
- 1kg de lombo de porco;
- Suco de 8 mexericas (ou laranjas);
- 2 doses de cachaça (para o porco, não para você);
- 1 colher (sopa) de tempero caseiro de alho e sal (ou outro tempero a gosto); 
- Alecrim (ou salsinha/cebolinha);
- Pimenta biquinho;
- Azeite.

Preparo:
(as fotos são para uma porção bem maior)
- Cortar a carne ao meio no comprimento e na largura:



- Com 1 dia de antecedência (na pressa, pelo menos 1 hora) temperar o lombo com azeite, 1 dose da cachaça, tempero caseiro, metade do suco e metade do alecrim (deixar na geladeira);

- Aquecer bem uma panela grossa de preferência (a de ferro é a ideal), e grelhar (selar) os pedaços de carne até ficarem dourados por fora:



- Retire os pedaços da panela e adicione as outras metades do suco e da cachaça, raspando o fundo com a colher (o líquido irá "lavar" a panela, pegando sabor e cor dessa borra. Isso se chama "deglaçar" e é importantíssimo na cozinha);
- Retorne com a carne e deixe cozinhar em fogo médio por 15 minutos:

Se necessário, adicione um pouco de água para que o líquido
aumente de volume
- Retire a carne, deixe-a descansar por 5 minutos e a corte em tiras de 2 cm:

É importante que a carne não cozinhe demais,
veja o tom rosado
- Retorne com a carne fatiada para a panela, de forma que ela fique "bem acomodada":



- Cozinhe por mais 5 minutos, lembrando que a carne de porco não precisa (e nem deve) ser muito cozida. (já falamos sobre isso no artigo "Seu Porco" do Jornal das Lajes);
- Salpicar o resto do alecrim, a pimenta biquinho e servir pra acompanhar um belo feijão tropeiro, arroz branco e as outras doses que sobrou da garrafa de cachaça: 


Essa pele frita pode ser comprada pronta na
'Banca do Tião', no Mercado Distrital do Cruzeiro em BH
Bão apetit!