Nesse ano, a busca por novos sabores da culinária brasileira foi o tema de festins, debates, palestras e cursos.Todos eventos contaram com a participação intensa do público, mas para garantir uma vaga era necessário chegar cedo e se organizar.
Caffeine Trio! Sensacional!!! |
Afinal de contas, não estamos lutando para uma valorização dos produtos e produtores regionais?
E os produtos e produtores visitados pela Expedição Gastronômica Brasileira do Festival, em vários estados do país, onde estavam?
De toda forma, deliciosos doces, mel, cafés, biscoitos, etc, eram comercializados e oferecidos para degustação, para que os turistas pudessem levar para casa um pouquinho do nosso estado.
Delicioso doce gigante de abobora com côco. Receita guardada a sete chaves. |
Uma das coisas que mais nos marcou nesse festival foi uma agradável e longa conversa (e aula!) com a pesquisadora da EPAMIG (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Filial São João Del Rey) Izabel Cristina dos Santos. Ela é coordenadora do projeto de resgate de hortaliças não convencionais, aquelas que antigamente eram encontradas com facilidade nas roças, como a vinagreira, bertália, chuchu de vento, peixinho, azedinha, entre outras, e que hoje perderam espaço para as hortaliças mais "famosas".
Deliciosas, riquíssimas nutricionalmente e muitas delas de fácil cultivo pela rusticidade.
Deliciosas, riquíssimas nutricionalmente e muitas delas de fácil cultivo pela rusticidade.
Nas mãos do Chef Marcus Monteiro o chuchu de vento. |
Com muita atenção Izabel nos ensinou como plantar, cuidar e mostrou a disponibilidade da EPAMIG em disseminar hortas não convencionais pelo nosso estado. Ganhamos mudas, sementes variadas e uma cartilha explicando mais detalhes das hortaliças.
Sem dúvida foi de grande valia essa exposição, que deveria ter merecido um destaque maior por parte da organização, já que não havia nenhuma estrutura e divulgação. Merecia não só um estande em destaque mas até mesmo uma palestra, work shop ou coisa do tipo.
De acordo com a representante da EPAMIG, a sua participação teria ocorrido por incentivo da Chef Tânea Romão (Kitanda Brasil, Tiradentes), que conhece seu trabalho e é uma entusiasta dessa corrente gastronômica - assim como nós.
Sem dúvida foi de grande valia essa exposição, que deveria ter merecido um destaque maior por parte da organização, já que não havia nenhuma estrutura e divulgação. Merecia não só um estande em destaque mas até mesmo uma palestra, work shop ou coisa do tipo.
De acordo com a representante da EPAMIG, a sua participação teria ocorrido por incentivo da Chef Tânea Romão (Kitanda Brasil, Tiradentes), que conhece seu trabalho e é uma entusiasta dessa corrente gastronômica - assim como nós.
Nosso caminho para o festival foi o mesmo do ano passado, saindo da nossa roça e passando por Resende Costa, Prados e Bichinho.
Se quiser saber mais sobre esse delicioso caminho clique AQUI.
Em Prados, conhecemos o artesanato dos irmãos Santos, grandes artistas na fabricação de peças em madeira e ferro. José, um dos irmãos, nos mostrou com simplicidade todas suas artes.
E como somos apaixonados por porcos (não só na panela mas como enfeite) não resistimos e compramos uma linda porca com seus filhotes, que já estão morando felizes e tranquilos na nossa roça:
Ispia só que lindo que é esse caminho alternativo pra se chegar em Tiradentes
via Prados-Bichinho:
O dia estava maravilhoso! |
Mais uma vez valeu a presença nesse importante festival, que poderia ser melhor ainda se dividisse melhor suas atenções entre os patrocinadores e os pequenos produtores, seja da região, de Minas ou do Brasil.
E que o festival não perca de vez a (sofisticada) simplicidade mineira de se fazer as coisas, sob pena de nos sentirmos cada vez mais como se estivéssemos em Campos do Jordão-SP e não em Tiradentes-MG...
Muito bacana o relato de vocês sobre o festival. Realmente não devemos perder a simplicidade mineira nesse evento. Parabéns pelo blog!
ResponderExcluirQue bom que gostou, Carlos. E obrigado pelo apoio! Abraço do Casal!
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